segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Lembranças frescas do Barba Azul

Você tem a humildade de uma pomba e o orgulho de uma águia. Porém cuidado para que o orgulho não se transforme em vaidade.

domingo, 27 de setembro de 2009

Cérbero #06(romance de cavalaria)

Adorei os vídeos/ações: as cores, o desdobramento da ação, o caráter paródico e burlesco, as menções/citações a várias obras (os labirintos e paragolés do Hélio, Hamlet em versão tropical, Dom Quixote da bagunça, Terra em Transe etc etc etc). Acho o máximo toda a estética da balbúrdia que anima o trabalho. É isso aí! Sorte p/ vocês na continuidade do projeto cérbero, no domínio progressivo das questões artísticas e culturais que desejam trabalhar. Depois vamos nos falando.
Beijos do Da Costa.

(José DaCosta)

Cérbero #06(romance de cavalaria)

Mudaram o rumo? Adorei Caroll de ninja!
Desta vez me pareceu que vocês riem mais de si mesmos. É engraçado.
Adultos crianças que brigam/brincam num playworldground.
O ator/o homem mais no centro das atenções do que a imagem.
O poder é desejo masculino? Apenas duas mulheres: uma ninja e uma louca devoradora.

Merda para vocês!


(George Holanda)

sábado, 26 de setembro de 2009

Lembranças, frescas e transformadas, do filme A Casa Nucingen (“Nucingen Haus”) de Raoul Ruiz:

Uma jovem estava passeando por um bosque com um homem calvo de bigode.

A jovem diz:

- Que estranho! Não sei se estou acordada ou dormindo.

O homem fala:

- Posso beijá-la?

A jovem responde:

- Se eu estiver dormindo, sim. Se eu estiver acordada, não.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Tecendo a Manhã

1.

Um galo sozinho não tece uma manhã:
ele pr
ecisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
e o lance a outro; de um outro galo
que apanhe o grito de um galo antes
e o lance a o
utro; e de outros galos
que c
om muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que a manhã, desde uma teia tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.


2.

E se encorpando em tela, entre todos,
se erguendo tenda, onde entrem todos,
se entretendendo para todos, no toldo
(a manhã) que plana livre de armação.
A manhã, toldo de um tecido tão aéreo
que, tecido, se eleva por si:
luz balão.

(JC de MN)